A Moeda Perdida: em busca do tesouro
No pequeno vilarejo de São Bento, vivia um menino chamado Lucas. Ele não era rico, mas valorizava cada pequeno tesouro que possuía. Seu bem mais precioso era uma moeda dourada que seu avô lhe dera antes de falecer.
— Esta moeda traz sorte, meu neto. Guarde-a bem — dissera o avô, entregando-lhe o objeto brilhante.
Lucas a levava para todo lado, sempre a segurando no bolso. Mas, em um dia de brincadeiras com os amigos, percebeu que a moeda havia sumido.
O desespero tomou conta dele. Correu pelo vilarejo, revirando cada canto, perguntando a todos se haviam visto sua moeda. Mas ninguém tinha resposta.
— Talvez tenha caído perto do mercado — sugeriu Dona Rosa, a senhora que vendia frutas na praça.
Lucas correu para lá e procurou entre as barracas, entre as pedras do caminho e até nos bueiros. Nada.
— Não desista, meu filho — disse Seu Joaquim, o sapateiro. — Às vezes, o que perdemos aparece quando menos esperamos.
Já era noite quando Lucas voltou para casa, cabisbaixo. Antes de dormir, sentou-se na varanda e suspirou, olhando para o céu estrelado. Foi então que sentiu algo diferente sob seu pé.
Com o coração acelerado, afastou a poeira e, para sua surpresa, lá estava ela: sua moeda dourada, brilhando sob a luz da lua.
Lucas sorriu e a segurou com força. Naquele momento, entendeu que, assim como a moeda, algumas coisas importantes podem se perder pelo caminho, mas, com paciência e perseverança, sempre há uma chance de reencontrá-las.
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